terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Um Problema Mais Profundo Que O Próprio Texto. Parte 1

O mercado de especiarias se movia de acordo com a vontade das pessoas de sentirem fome, três quartos do bairro preferia comer aos sábados no ambiente da rua. O restante ia apenas comprar algumas coisas para fazer novos tipos de pratos já cansados de comer sempre os mesmos; Dois terços e meio estavam esgotados de ter que reclamar das mesmas coisas que lhe vendiam e de como a vida funcionava e tinham uma receita ótima para quase tudo, menos ao seu próprio mau humor. Disseram alguns burgueses nas imediações que não há preconceito no Brasil. Fico pensando porque nas universidades não vemos negros inseridos nelas, o que infelizmente não ocorre o mesmo em nossas prisões, tem algo muito errado em tudo isto. Uma moça feia que se dizia feliz, receitou dizendo a todas as meninas que era possível ser feliz sem precisar estar com quem quer que fosse, e claro sem amar alguém - ela como outras pensadoras incríveis do século XXI, facilmente confundem por quererem confundirem -  um pedido com ordem, reciprocidade com ditadura, opinião com agressividade, discordância com falta de sensibilidade, em suma desvirtuam todas as virtudes que podemos sonhar em termos. Como se os livros ou pensadores nos dessem ideias para que nos matássemos e nos odiássemos a todo instante, como se as palavras fossem armas para acabar e destruir todos os constrangimentos que elas passaram e ainda passam, por existir imbecis no mundo que não as respeitam. Não se ganha uma guerra causando outra maior ainda. Nem todos somos obrigados a toda essa onda de fanatismo ideológico que desvirtua as mais belas virtudes que qualquer ser humano possa ter. Não é difícil entender quando há alguém realmente muito mau intencionado.        

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