domingo, 25 de setembro de 2016

Colisão entre os mundos. (Incompletas teorias.)

Algum tempo pensava que pertencia ao século passado; não creio mais nisto. Posso pegar tudo que considero bom de todos os séculos anteriores e fazer minha própria morada. Pertenço ao século de Birdy e ao começo de uma nova história, estamos numa era em que está nascendo um pouco de esclarecimento de fato! Existe uma inversão de ideias, valores e conceitos. Iniciam-se julgamentos e contestação de todos os gêneros para todo o lado do país. Podemos discutir quase tudo e com quase todos, não digo que com a mesma clareza ou conhecimento - apenas fico feliz de haver um interesse por parte de alguns, trata-se de um excelente sinal. Não basta apenas a tolerância; tem que haver eficiência, qualidade, atitude e responsabilidade. Não estaremos aqui para ver um país e um povo melhor - porque tudo requer tempo; Apenas podemos ver essa confusão de perto caminhando cerca de alguns anos ate colhermos frutos melhores para nosso dia a dia. Uma faísca já é capaz de nós alegrar; porque somos otimistas - quanto ao que pode surgir!
Andei de verdade cerca de alguns quilômetros e vi muita gente sendo comprada; isto me fez muito mal. Senti que isso acontece. Parei encostado e sentado no meio fio com minhas costas apoiada no poste e comecei a refletir; e vi a esperança numa criança gordinha caminhado ao lado de sua mãe, vi o amor no dog correndo atrás de seu dono e acreditei que mesmo em meio ao carro importado e ao semblante infeliz da moça; havia algo em que acreditar - foi o casal dividindo o pequeno sorvete que me fez sonhar que o amor existe e que é possível encontrar; e que mesmo não encontrando - ele existe! E está muito mais dentro de nós do que fora, está muito mais vivo do que apagado; e preciso que uma alma sinta a outra para realiza-lo. E preciso muito mais do que simples palavras e atitudes. E preciso muito mais luta do que fraqueza e preciso muito mais vida do que tristeza. E preciso que faça parte da vida, parte do sonho, parte do significado; não como algo maior do que é - tudo na medida certa é tão claro quanto viver; simples como respirar - não é a mais nem a menos e parte da vida como uma companhia das mazelas e das conquistas. É o molde dos nossos sonhos e o que podemos carregar e queremos na bagagem de nossa vida.     

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