domingo, 25 de setembro de 2016

Sou. [1]

Eu sou o que acredita no amor; O imbecil que leva flores e que faz versos. O que se encanta todas as vezes que olha para quem ama. Aquele que a reação e sem sentido. Sou o pobre coitado que soma as economias pensando em deixa-lá mais feliz com algum presente. Aquele sujeito sem jeito que senta ao lado e o que vai embora sem querer ir. O que fala coisas sem sentido quando nervoso e o que conta uma história nada haver. Sou aquele que briga quase toda vez por se sentir ameaçado, e que fica muito mas muito bravo caso sinta que não é amado. Sou o mesmo idiota que espera que a sua amada o ame, ao ponto de viver juntos para formar uma família. O otário que acredita que quando uma mulher ama de verdade, ela abre mão de tudo para viver ao lado de quem ama e que isso é uma das maiores expressões e sentido que o amor pode dar a vida. Sou aquele que às vezes faz um elogio sincero e uma critica na brincadeira. E que e levado a serio na brincadeira e o elogio acaba virando ironia. Aquele que não quer ficar somando ou multiplicando amores pela vida. Aquele que trocaria um amor por todos os outros amores que já se passaram ou que já sentiu, por algo verdadeiro. Aquele quase envelhecido homem que acredita que uma mulher e uma família é o sentido mais belo para sua vida. Aquele que já foi muito amado; que também amou bastante e que sabe o que é de verdade a simplicidade de ter alguém e do que é alguém amar você. Sou o que um dia odeia todos os meus escritos, e que no outro ama e acha a melhor coisa do mundo. Aquele que muitas vezes fala e pensa muita coisa sem sentido e que no fim é um garoto bobo e tímido. Sou aquele que consegue se emocionar escrevendo; o que aprendeu a chorar escondido e a fazer planos que nunca vão se realizar. O que busca seus sonhos e o que vê pessoas amáveis e cruéis que não merecem sua atenção. Sou aquele que pode julgar sem conhecer e que pode conhecer e mesmo assim não julgar. O poeta, o arqueiro, o menino, o pensador e o escritor. Sou o que escreve e o que vive, o que sente o que escreve e o que pensa viver parte daquilo que escreve - porque a outra parte não dá para ser contada, ela é maior do que a própria escrita e mais simples também. Eu sou o que acredita no amor; E eu vivo o que escrevo! Sem medo de que me chamem e me julguem. Porque sou assim; bravo com algumas coisas erradas e meio zombador das corretas; sou o maior sonhador ou talvez ainda existe quem sonhe tanto quanto eu.    

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