sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Cleópatra.

Cleópatra em Shakespeare é uma mulher encantadora e manipuladora; Agia como rainha, lutava por aquilo que acreditava e com maestria vestia seu personagem (quando precisava) como se fosse escrava de si mesma e de seu destino. Tinha uma alma sempre viva e ativa - apaixonada, astuta, amante dos homens mais poderosos e do poder. Usava de sua beleza e inteligência para conseguir tudo que desejasse depois que encantava sabia que se tivesse a alma de um grande homem seria uma grande mulher. Como toda a rainha ou toda pessoa que e bem tratada acaba sendo mimada e gostando do luxo e ter tudo que desejasse. Pascal diz "Se o nariz de Cleópatra tivesse sido mais curto, toda a face do mundo teria sido mudada." Segundo historiadores "Sua beleza não atingiria os que a viam; Mas conversar com ela tinha um encanto irresistível; Doçura nos tons da sua voz, além de falar qualquer língua que lhe agrada." Ao encantar Julio Cesar que ao morrer deixou seu testamento apenas para seu sobrinho Otaviano como herdeiro; Cesar além de ter um filho com Cleópatra (Mas não deixou nada para eles no testamento), apesar de ter colocado uma estatua de ouro dela no templo de Vênus. Ela teve que voltar ao Egito, e posteriormente como sabemos se encontrou com o Marco Antônio que diziam ser um homem incrível (mas aqui não trata-se de falar dos homens). Não se sabe ao certo como ela morreu - a história da picada de cobra parece não ser tão verdadeira, já que o grande historiador Plutarco afirmar que ela teria o veneno da cobra escondido em suas roupas. Visto que após a derrota de seu amante Marco Antonio para Otávio Cesar; que o fez suicidar-se ela percebeu que iria ser humilhada e também acabou dando fim a sua própria vida. Entre sua história percebemos um tipo de personalidade muito maior de que uma beleza física, para atrair os poderosos. Há uma menção que Shakespeare magistralmente faz sobre a irmã de Otávio; que relata ele em sua tragedia como uma mulher totalmente diferente da rainha do Egito - Ela era tranquila, falava baixo e se expressava pouco. Além de seu espírito ser lentamente levado suas palavras eram comedidas e quase que 'uma sombra morta' andando ou parada, de lado ou de costas; parecia a mesma coisa. Não dava muita opinião como se fosse uma mulher submissa ao seu marido. Suas vontades pareciam quase nem existirem. E esse contraste maravilhoso da mulher que tem uma alma mais viva de outra que parece não ter nem mesmo alma e que dá uma noção maior do quanto o amor transcende e muito as nossas almas. E qual a melhor perguntam os homens? E eu só posso dizer; aquela que lhe faz feliz.        

Nenhum comentário:

Postar um comentário