sábado, 3 de dezembro de 2016

Muitas vezes os corpos se separam, mas as almas não.

Antes pensava que o tempo em quantidade era sinônimo de um grande amor perdido quando na verdade não importa mesmo quanto tempo; e sim a intensidade com que se viveu um grande amor. Quem não entende nada de sentimentos diz, mas foi tão pouco tempo; como vi um careca arrogante dizer na televisão que Romeu e Julieta era apenas uma historinha de paixonite de um ou dois dias, mal sabendo ele o que é de verdade sentir algo verdadeiro por alguém. Por isso digo sempre, 'não julgue, sem sentir' esses pseudos filósofos comentadores que parecem viver em outro mundo; senhores desconfiem de quem só usa a razão ou mesmo só o sentimento para analisar o mundo. Quando as almas se desconectam e um momento triste, e como se uma estrela deixasse de brilhar e como se um sorriso feliz e um sonho deixasse de existir. Porque muitas vezes os corpos se separam, mas as almas não. Pela razão, muitos dizem que a vida segue, para darmos tempo ao tempo, etc.. 
enquanto as marcas ficam e a dor e sentida
em cada um de nós. Minha amiga disse que se ele mudar ela volta; um outro amigo disse que nunca mais iria falar com sua ex-amada e que ela só o fez sofrer. Outra disse que ele quer mandar em tudo e que não aceita isso, que foi bom até ele mostrar quem era de verdade. Uma outra que tinha que ser do seu jeito, 'se não for eu não quero', e outro do outro lado emburrado também diz 'do seu também não quero', e assim por diante. Quantas almas ficarão desconectadas, para que uma diga que precisamos umas das outras? Do quanto e raro amar e ser amado? De que pequenas gestos ou modos podem ser modificados por novos tipos? Quando vamos crescer e amadurecer nossas almas, tão infantis?  

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