segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Encontrei escritos antigos. (No limiar da alma). [1]

Não sou poeta. 

A conversa de ontem
Foi menos intensa
Que a conversa de hoje 

Como vai e vem 
O que tenho no peito 
E tudo cópia e nada direito

Por pura pureza 
Não vivo
Eu repito, os versos 

Talvez eu sinta o mesmo 
Ou viva a esmo

Por falta de opção 
Não leia nenhum verso meu 
Com o teu coração de pedra

Está tudo armado 
Como o exército de napoleão
Pronto pra morrer de fome 

Não há sistemas 
Paradoxos ou lemas
Só há letras 
Tão bobas, tão trêmulas

Perdidas na razão 
Que usamos pra dizer não
Como vai e vem 
Eu não sou poeta, não!

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