quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Mulher perfeita com rimas banais. [7]

O poeta escreve sob a chuva palavras molhadas de um coração amassado como papeis inúteis; Acha uma simples camponesa que lhe serve de inspiração; Ela não é a mais bela do campo (Nem precisa ser), nem tem volumosos corpos que enchem os olhos dos meninos que não sabem nada sobre as almas; Ela não tira fotos nos lugares mais caros da cidade, nem faz pose de ser o que não é;
Ela é simples como o cheiro de garoa, simples como sentar no meio fio com os amigos de infância; Ela não se importa se sua carteira 
compra metade da loja e nem se seu carro tem seguro de vida. Ela conhece sua alma com um simples olhar e valoriza suas palavras - sentido todas elas; Ela acha que todo o reino e alegria do mundo se encontra nos teus beijos e nos teus abraços; Sua palavras tão bobas, dizendo que é isso ou aquilo (Sem ser) a deixam sorrindo porque não importa mesmo o que você seja, mas o que sente - e tudo o que você sente ela pode também sentir dentro dela; Porque vocês estão conectados
Como quem precisa um do outro, ela passa vendendo doces e ajuda sua mãe com as compras; mas sua alma tem dono, seu corpo se sente seu como um mar encontra um rio - seus beijos são quentes e seu olhar brilha a cada vez que te olha.
Ela faz cena e finge que nem se importa, quando no fundo o que ela mais quer e ter você por perto. Depois ela volta a ser educada, meiga, gentil e dedicada a quem ama seu jeito de ser.  

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