sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Não verei o mar novamente. (Do tempo em que se acreditava em princesas).

O ciclo deste ano definitivamente terminou, logo estamos ai observando os fogos no céu. Não irei viajar nem verei o mar novamente, mas ao fazer 
um balanço rapidamente dele, representou um avanço na escrita e na forma de captar certas nuances que poderiam passar sem percebermos
a nossa maneira de pensar, agir e interpretar as coisas. No mais tardar gosto da sutileza embora me descontrole, essa leveza e arte de aprimorar 
requer muito tempo e prática. Aconteceu algo que mexeu muito comigo, me deixou muito abalado, fez com que eu me sentisse realmente muito mal. Ainda não posso dizer que tudo está bem, embora goste de resolver logo as coisas para que eu siga um caminho com minha alma em equilíbrio. Me incomoda a inconstância da alma em não saber um rumo, eu fico extremamente irritado; porque gera desconfiança, faz desacreditarmos, nós perdemos etc. Pode ser que algumas pessoas sejam regidas nessa desafinação, mas se vou subir numa corda que balança prefiro apenas observa-lá derrubando quem acreditará que ela um dia será firme o suficiente. Senti na alma varias sensações totalmente diferentes das que antes havia sentido, não sei ao certo, tem sido cada vez mais difícil definir tudo, parece que escapa nossa compreensão; não há sentido algum em possuir algo muito valioso se não se pode compartilha-lo com outra alma que combine com a tua. Porque todas as outras almas são iguais ou parecidas, se não pode amá-las - elas ficam tão pequeninas e somem como bolhas de sabão se espalhando sob o ar. E somente com o tempo que aprendemos o que é de verdade o amor.   

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