terça-feira, 15 de março de 2016

O amor de Anne (Parte 2)

Ela não era muito de contar histórias, dificilmente foi protagonista em sua vida esperava tudo e só agia quando recebia algo de alguém e muita gente a enganou e todos sabiam que ela estava sendo enganada e usada - era fácil ver as pessoas ao redor todos comentavam, mas agora ela tinha uma das mais belas histórias para contar as suas filhas e filhos no futuro e as pessoas que a cercam - agora ela fazia parte e tinha algo bem diferente do que e de costume ou do que a maioria das pessoas vivem. As outras meninas tinham inveja de tudo aquilo que ela pudera viver e quase não entendiam porque ela mudou tanto seu modo de pensar. Não era mais como as outras nem como uma menininha com medo escondida que esperava tudo, agora ela se tornara mulher de verdade e não pensava que era mais fácil deixar de lado qualquer coisa que fosse, porque na verdade não era o que sentia; ela nunca deixou de lado e de verdade aquilo que realmente mexia com ela todos esses anos. O único conselho a sua alma era amar de verdade e poder viver tudo aquilo era isso em que ela acreditava e era o que se propôs a fazer sem esperar nada. Robert aconselha uma amiga de que não devemos esperar atitude ou amor de verdade de quem não tem; mais ainda que o amor verdadeiro são para as almas raras e fortes o bastante para que possam viverem ele intensamente. A vida é monótona e torna-se sem graça sem essas emoções e toda aquela tranquilidade causa tédio na alma; causa tristeza na vida - tentar brilhar sem aquela chama da alma e ir contra todos os deuses do amor. Sem aquelas historias e sem aquelas emoções a vida fica sem cor e perdemos a alma em coisas pequenas e fúteis. O amor de verdade só acontece uma vez na vida - emocionado dizia Robert. Anne, está preocupada chega em sua nova casa e começa a arrumar as coisas não sabe ela o que a espera. Está muito aflita - jamais ela fez isso por alguém e nem mesmo fez por ela mesma. Magic Berry demonstra o que aprendeu e diz você não pode entrar na bolha se não estará ferrado, tem que sair dela. As mulheres são cruéis e terríveis. Robert o olha e dá risada, e diz que há coisas das quais não temos o controle amigo - há coisas das quais não podemos controlar. O dia vem e Anne começa a se arrumar a quem sempre quisera se mostrar linda de verdade - e a viver intensamente tudo que sente. Ela adora festas e agora tudo é diferente seu coração diz que tem algo maior a ser feito. Algo notável que os deuses do amor reservam o melhor lugar do camarote para assistir. Pinta suas unhas, arruma seu cabelo, passa horas olhando seus vestidos antes do banho. Robert dialoga -> não que eu concorde ou aceite tudo que acontece, mas me sinto obrigado a suportar quando tudo é esclarecido. Prefiro que me tragam uma decisão por mais que ela seja difícil do que uma dúvida ou confusão na alma. Por que aí sei o que fazer e sigo um caminho (mesmo que não seja o que eu escolhi para minha vida); não vou carregar o destino de ninguém, cada um que trace o seu. Dificilmente se encontra uma boa companhia a nossa alma e me considero uma. Olhando o mundo como uma criança Berry, mas com a cabeça de um adulto. A alma e os sonhos são de menino, ainda assim desejo brincar. Anne está quase pronta quer um comentário de algum homem sobre como ela está - e pergunta ao seu primo. E ele diz que ela nunca esteve tão bela -> já são quase seis da noite..  

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