sábado, 12 de março de 2016

Olhe o mundo como a criança que você era. (Parte 1)

Posso me sentir bem ao lado de alguém; mas é preciso um brilho no olhar e um encanto na alma
para realmente deseja-lá, e preciso mágica, poesia e preciso olhar cada traço e cada ação e reação.
Como ela age, pensa e como ela vê o mundo a sua volta. E preciso muito mais que uma beleza fugaz ou do que um traço delicado, e preciso olhar nos olhos e uma conversa interessante; Um caminhar sem jeito, e preciso que tenha uma alma educada e madura - e a cada vez que ficamos mais velhos ficamos mais exigentes com a nossa própria alma, e não é qualquer uma beleza que pode nos encantar de verdade. Não tenho encantado de verdade por muitas coisas, talvez ate por tudo que aconteceu e também por querer guardar minhas flechas e deixar minha alma se recuperar de tudo, não está nada fácil - e não quero nada. Quem me vê não sabe nada de mim - o que já li, o que passei, o que vivi ou o que senti. Claro que já me senti rei e plebeu, ateu ou judeu, muito pobre e também muito rico. Já me senti muito bem acompanhado e também sem companhia nenhuma. Já me senti muito perdido e com caminho certo para seguir sem medo, também já tive muito medo e muita segurança. Já fui muito amado e também deixado. Já deixei de amar e já amei muito. Isso nunca quis dizer nada de grandioso - nem me fez melhor ou pior que ninguém porque nada disso sinto que seja tão essencial neste mundo, sinto que eu deixando as pessoas que me amam e me cercam melhores já vale muito - sinto que uma história como a de alguém que luta por amor são as mais belas a serem contadas. Em minha mente vejo a vida de algumas pessoas, parecida um pouco com a que gostaria que fosse a minha - claro que teria muito mais coisas envolvidas, porque cada um e cada um - não é de hoje que sei - a minha imaginação é um turbilhão de ideias como um vulcão em plena erupção. Estou num momento de mais quietude, embora todos os pensamentos e emoções sempre vem e vão dentro de meu ser. Me sinto como um homem com os braços apoiado na mesa, com as mãos no queixo e observando as pessoas e tudo a minha volta; olhando o mundo novamente como uma criança.    

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