quinta-feira, 21 de julho de 2016

A menina de óculos.

Atrás destes óculos esconde, meia-vida de tristes emoções. Por fora vemos à ternura, ecoando e transbordando a sua voz ao meu coração errante, perturbado, distante, vagueando sob guarda-chuva rabiscado de nuvens,Cavaleiro da vida, como nossas almas são, pequeninas neblinas! 

Quem é você? Que dá passos diante de minha pequena visão. Afetando todos os meus ângulos em pequenas proporções! Como é bela, de beleza distante e livre, pode passear; Pode ter o mundo diante de tudo! E no entanto, nada és!
Se não se sentir como queres, o que tudo pode ser? 

Pequenos edifícios construímos em muros, dividimos, Meia tarefa; em uma ponta pendurados somos o que somos, E na outra ponta transparecemos o que seriamos; 

Quantas aparências precisamos para rabiscar os lábios, Perturbar os olhos, e lamber a tampa do chocolate! 

Porque se veste tão bem, quanta elegância, quanto charme, Vais onde? Mal sabendo como o dia termina para que o outro; Inicia-se! 

Que beijo errado, que abraço desencontrado, 
Se não há amor; não pode haver vida! Onde não tens amor de verdade não há vida!

Atrás dessa armação e design; Em quatro prestações; Entre duzentas mil divisões, como e ser o que não é? Como é Viver o que não queres? Enganar; Mentir; Até convalescer; Em olhares mal-educados e distantes o bastante para odiar-se; 

A si mesma, quem é você que esconde os óculos na caixinha, Viva sem ele por uma vida, que seja; 

Como seus sonhos, já foram um dia! Como quando acreditava que riscar frases na árvore fosse De verdade; Como se escrever no diário fosse valer como um sagrado segredo; Como um sonho de se tornar a mulher que sempre quis de verdade ser!  Desperta-se menina de óculos você nem precisa mais deles, basta de mentiras! Basta de cinismo, sou eu o poeta que te liberta! Vais!!      

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