Ele está passando seu tempo cuidando de ovelhas;
Seus cabelos ruivos e seus olhos brilham diante do luar.
Golias atravessa a fronteira, sob uma forte chuva
Os soldados ficam todos armados, em posição.
Arremessa-se um pequeno pedaço de pedra,
O gigante Golias, cai diante de todos;
Enquanto o belo ruivo sorrindo corre em sua direção,
Escrevendo versos correndo para não sumirem na imensidão!
Falam, de sua alma e tudo que se sente,
Falam de tudo que dúvida, de tudo que acredita
E tudo que também já deixou de acreditar!
O ruivo chora, pelo pobre Uzá;
Entre taças de vinho, pensamentos ruins trafegam
A beleza bate sua porta,
E sua razão desfalece pela outra!
Um crime, uma punição!
Um beijo, uma noite,
Depois um perdão,
Que não se perdoa!
Há tanta honra em sermos honrados por um objetivo,
que seja! Tanta honra deixada de lado!
Reverenciando sempre seu Deus como se ele,
Fosse seu próprio guia, como se seus passos
Fossem os únicos do universo,
Pobres versos, de pequenos cometas!
Quer ele, o que todos os outros já desejavam,
E ainda desejam,
Todos os homens querem se Conectarem com Deus.
"Senhor, que é o homem
para que te importes com ele,
Ou o filho do homem
para que por ele te interesses?
O homem é como um sopro;
seus dias são como sombra passageira."
Jônatas o beija e o abraça,
Saul corre atrás, fica desesperado;
O ruivo nada lhe faz de mal!
Nenhum mal diante dos olhos,
apenas sacrifícios;
Penosos dias de fuga,
Correndo entre as montanhas
Entre o vales, e sob o forte Sol;
Seba beije-me como se beijasse a ultima vez,
Seba deseje-me e transforme minha alma;
Quero apenas fogo para evitar o frio,
Uma fogueira, me ergam um monumento,
E por Deus que eu caio aqui mesmo,
Diante dos meus próprios tormentos,
Façam-me um monumento!
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