quinta-feira, 14 de julho de 2016

Religiões. [2]

Perguntam qual é a nossa religião? E dizemos nenhuma. As pessoas ainda se chocam com isto. Tanto vejo com olhos bem abertos, ouvidos atentos e ideias sensatas que toda religião deseja provar que seu Deus é o melhor por ter feito isto ou aquilo, não por ser o mais justo - e nenhum dos Deuses possuí uma história em que ele não tenha matado ou feito degolar os seus inimigos, ou ate pessoas que foram aquilo que pensavam ou acreditavam, nossa religião não me deixa mentir. Todas as religiões tentam provar o improvável - seja a mais bem intencionada ou a pior possível, em relação não a nossa natureza, mas ao que sabemos ou o que Deus de certa forma veio dizer. Não há milagres se tudo se encontra num mar de possibilidades, no entanto, as pessoas insistem em pregar isto ate mesmo hoje. Dizem que está escrito aqui, ali, ontem, que aconteceu inúmeras coisas, que deveria ter medo e por ai vai. Pregam que a desgraça do mundo está na falta das pessoas em acreditarem no Deus correto, na falta de fé, na falta de se conectarem com ele. Pode ate ser que seja verdade! Porém sabemos que o conhecimento é muito mais importante que nossa fé em algo, por mais que queiramos o bem de alguém não adianta muito se não soubermos como ajudar ou como evitar que algo ruim aconteça, seremos incapazes de evitar o mal. Onde não houver mais esperança e sabedoria, dever-se-ia entrar a fé; não há mais tempos para nos enganar - vamos respeitar nossas fragilidades e imperfeições. Não é tempo para castigar alguém por pensar diferente ou sentir-se diferente. Ainda vejo embaixadores de Deus e homens que se sentem Deuses e falam em teu nome, porém deviam apenas em se preocupar em fazer dos homens melhores e mais virtuosos e não em discriminar alguns, e ao que parece há mais Josues do que Jesuses por aqui. Sempre algum deles fala em inúmeros feitos e acontecimentos que nos cansam os ouvidos. Mesmo assim gosto de conhecer a história que há nas religiões e mitos de um povo, pois são elas determinam quem somos, porque somos e quando talvez um dia deixaremos de ser - para nos tornar maiores e melhores, mais virtuosos e mais humanos do que nossos antepassados. 

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