sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Ouvi dizer que você ainda ama.

Ouvi dizer que você gostaria de falar comigo, e esclarecer tudo ao mesmo tempo que fingia estar tudo bem que tudo deve ser assim. Comprei uma lata de leite condensado e não consegui toma-la toda sozinho; Caminhei até a praça e acho que você adorava passar por lá. Pensei que algo havia começado, como se não houvesse um fim. Pensei que valia a pena, desafiar toda a razão e bom senso. Não encontrei ninguém tão doce como você, era realmente difícil te ver irritada - como você pode desejar que a lua não brilhasse no céu? Ou que o sol não iluminasse nossos próprios sonhos? Ouvi dizer que você ainda vai a feira, e que faz um bolo toda vez que é meu aniversário; 
esperando que eu apareça de surpresa como se fosse um presente para agradecer pelo bolo. Ouvi dizer que não existem palavras que estão tão gravadas dentro de sua alma que as minhas. Ouvi dizer que você ás vezes chora ou pensa em mim
sozinha. Ouvi dizer que sua alma não vive direito e que só conseguiria sentir algo bom quando se lembrava da gente. Parece que seu diário, quase todas as frases pertencem ao tempo em que éramos crianças, e brincávamos de amar 
de verdade. Alguém me contou que você ainda faz desenhos de príncipes e princesas baseados, em eu e você. Disseram que acredita no amor toda vez que vê uma foto, um vídeo ou escuta minha voz. Ouvi dizer que você desejava mais do que tudo esquecer que eu um dia existir de verdade; mas que não conseguia, porque era tão forte tudo. Ouvi dizer que você aprendeu o que era amor quando segurou minhas mãos. Ouvi dizer que estava cada vez mais triste e perdida quanto mais os dias passavam. Ouvi dizer que você não sabia que não existem poetas iguais e nem amores ou sonhos que não sejam imortais.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário