domingo, 20 de novembro de 2016

Ver por dentro da alma. (Sentimentos profundos).

Vi meus sonhos morrerem no mesmo lugar onde eles nasceram; 
Vi sua pele ficando cada vez mais envelhecida com o tempo, um ano que se passava parecia que havia passado dez anos; Sua alma sendo destruída a cada segundo que você sonhava comigo ou pensava na minha existência, toda vez que você citava meu nome para uma outra alma que não tinha nada haver com a tua; você arrancava um pouco de ti e demonstrava que o que tinha vida de verdade precisava de mim para levar uma bronca e para dizer eu te amo. 
Vi o quanto sua expressão era triste e sem brilho 
com tudo que havia sido perdido - o tamanho você não sabia dimensionar nem mesmo podia observar. 
Vi o reflexo de que sua vida não era mais vivida nem sentida; Era apenas levada como quem precisa acreditar em algo novo - mesmo 
sabendo que não pode existir nada que assemelhe ao brilho que tem aqueles dias em que o céu se transforma em mar e que a lua sob nossos
pés molhados carregava quase todos os nossos segredos da alma, tão bobos, pequenos, frágeis e fáceis de carregar; quando tudo pode ter sentido,
até o que dizemos não ter - nossos sonhos moram tão perto e nossa vida tão distante - poderíamos acreditar que o abraço é eterno caso fossemos abraçados; não importa a beleza - o amor sempre diz mais que as palavras e nós somos mais do que palavras para sempre seremos mais do que palavras. Um imenso jardim azul, pintamos de verde como quem acredita que tudo pode mudar bastar sonhar.  
Vi minhas asas sobrevoando nossa antiga morada tão pequena e tão maltratada por fora; e por dentro tão viva e intensa. Quem eram aquelas senhoras que fazem relatos sobre o que poderíamos ser? 
Apenas, parece que aquelas velhas senhoras acreditam no amor e elas são doces e engraçadas. Poderíamos ser como aquelas velhas senhoras; 
elas não têm medo de serem felizes. 

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