A última constelação era diferente das outras. Criada como uma criança mimada, reclusa e manipuladora que adora ter tudo aos seus pés e sob seu controle. Andava tímida de cabeça baixa. Ele a viu passando; não sabia quem era. Algum tempo depois viu sua foto no face de uma amiga que ele conversava sobre inglês, relações, músicas, etc. Achou ela uma 'gracinha' começaram a se falar e percebeu que ela era
uma menina romântica e muito carinhosa. Tinha estatura um pouquinho acima da média das demais meninas, era loira com o cabelo até os ombros, magra, com quadril largo, sorriso ainda de menina, jeito de menina e com corpo de mulher; bela, porém com mentalidade infantil. Conversaram e marcaram um 'encontro' ele não foi por conta de que nunca gostou de igrejas. Pediu o número dela a um amigo e ele não tinha; logo o amigo começou a namorar com ela por alguns anos. Os anos passaram, e eles voltaram a se falar. Até que marcaram um encontro, e deste encontro; ele não sabia bem o que aconteceu direito com ele; o que era aquilo? Como aquilo poderia estar acontecendo com ele? Quem era ela? O que tinha havido com tudo que ele havia passado antes? Ele não sabia que sentimento bom sentia tanto dentro dele, e foi embora pulando de alegria. Os olhos deles brilhavam. Ela o enrolou e manipulou; enganou, falava o mesmo para ele e para um outro menino, e o deixou. Ele chorou escondido por tudo aquilo. Ela estava com seu namorado antigo de volta (na verdade nem havia se separado dele quando encontrou-se com ele). E eles não se falaram mais! Passado algum tempo. Ele namorou uma outra moça, ficaram juntos. E então ela reapareceu, ele estava terminando o namoro dele. Ela dizia que não namorava mais, e na verdade guardava quase tudo do suposto ex-namorado dela. Voltaram a se falar todos os dias como quem encontra uma companhia da alma. Logo ela se mudou jurando amor e que havia errado muito com ele. Morando em outro estado acabou voltando, depois de tantas palavras, poesias, músicas, sentimentos, etc. Gravou o nome dos dois em um banco onde se conheceram. E eles se beijaram ali. O tempo passou eles conversavam, e ele planejava ir de surpresa até onde ela estava, no mar; para pedi-la
namoro, para planejarem uma vida juntos, etc. Ficaram juntos alguns dias, parecia tudo um conto de fadas, que ao fim não era e não foi por conta de que ela voltaria a ser quem sempre foi. Ao voltar; Ela começou a correr com outros meninos da rua, e a se afastar dizendo-se sufocada; logo, como era prevista acabou novamente com a relação. Depois de um tempo ele pediu um colar que ela guardava de volta; quando ela ainda morava próximo a casa dele - ele havia levado este colar sob forte emoção. E eles voltaram a se falar; Ela pediu desculpa por tudo aquilo e ficaram de se reencontrarem; tudo parecendo uma novela interminável. Até que ela resolveu colocar sua alma e revelar que era fria como uma pedra que não sente. Aquela doce menina na verdade não era nem doce menos ainda menina. E ele foi até ela pela última vez, para olhar nos olhos e saber a verdade; eles se olharam pela última vez e se encontram também pela última vez. Ele pegou o colar virou as costas e foi embora. Eles nunca mais iriam se vê ou se falarem. Por três vezes ele acreditou que ela fosse anja quando na verdade; sempre foi um demônio que não sabe o valor que tem um amor verdadeiro. Fim!
(Essas três constelações, são um retrato de que não é o tamanho das coisas que faz com que a distancia aumente, como de uma constelação a outra; podem duas pessoas serem vizinhas e viverem em galaxias diferentes e distantes porque suas almas podem não ter nada haver. O que posso dizer sobre estas constelações e que elas fazem parte de um mesmo universo. E assim são nossas almas um universo gigantesco dentro de todos nós).
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