sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A Princesa - parte 2

Ela estava pronta depois de passar tanto tempo se arrumando e ouvindo os palpites de sua mãe e de suas tias em volta. Se sentia confiante e insegura ao mesmo tempo que se achava bonita se preocupava se as pessoas ao redor iriam gostar e se ela iria mesmo agradar a todos. Quando a festa havia alguns minutos começado, ela deu os últimos retoques e perguntou a sua mãe se estava linda - sua mãe lhe passou confiança e disse que sim, que ela estava pronta e já podia sair de seu quarto. Ao sair ela ficou tão tímida que se movia sem jeito e lentamente, todos sem exceção estavam a olhando - ela era sim a mais bela da festa - seu pai foi ao seu encontro, e segurou suas mãos levando-a cumprimentar todos os convidados de perto - com um orgulho imenso de ser quem era. Ela recebeu vários presentes e muitos discursos elogiando sua beleza e seu jeito meigo de tratar a todos com educação e alegria. Dentro dela havia um vazio e mesmo que ela estivesse ao redor de tanta gente - não era aquele tipo de vida que ela gostaria de ter de verdade. A princesa sempre escreveu bem, mas não sabia o que escrever sobre o porque não se sentia tão bem; ela tentou pegar seu diário para expor algo, e nada conseguiu - não vinha do que pensava  ao certo era algo confuso ela sentia e não se entendia. Um jovem rapaz passava com um papel nas mãos e escrevia rapidamente um monte de coisas num papel. 'Porque é mais difícil retribuirmos quem nos faz uma gentileza ou agrado a quem nos trata mal..' Não ela não sabia o que ele tinha esboçado. Apenas viu que ele também escrevia como ela, mas o que ele escrevia? Ela realmente não sabia - ficou curiosa - e então começou a conversar com as pessoas ao redor para saber mais. Descobriu algo muito estranho, alguns anos atrás ele tinha uma carta para entregar a ela - pois esse estranho escritor já foi apaixonado por ela. Então ela pensou será que ele escreveu algo para mim? E sim ela fez seu pai ir perguntar. E seu pai foi em direção ao rapaz perguntar o que ele estava escrevendo. E ele disse 'Ultimamente tenho escrito coisas pequenas. Nada de amores apaixonados, apenas coisas que sinto e penso que são especiais.'
Sabendo da resposta disse a sua filha - Ela não gostou - gostaria que ele escrevesse algo para ela.
Sua mãe disse a ela para abrir os presentes, e ela foi correndo abrindo um por um deles, um em especial - tinha-se um colar e uma frase dentro - que dizia algo. Ela perguntou de quem é esse presente alguém sabe? Ela olhou em volta da festa e aquele escritor havia sumido. Procurou a mãe cutucando-a e perguntando como faço para saber de quem é esse presente mãe? E então sua mãe disse 'listen to your heart..' Então ela pegou o colar e guardou dentro de um armário bem escondido. Sua vida seguiu, ela sempre vivera - guardando só aquilo que parecia que era especial.        

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