domingo, 13 de setembro de 2015

Mãe de Ares.

Ela virá,
No meio das nuvens e das estrelas,
Cobrirá os dias com noites,
Com um véu cheio de sonhos.

Ela virá,
Como uma luz intensa em meio a escuridão
E encontrará,
Uma alma para dizer 
As vezes sim, e poucas vezes não.

Ela virá, 
Descalça, descabelada, natural
Correndo sem fôlego
Abraçar o destino 
Que sempre quis que fosse real.

Ela virá, 
Desvendando e incentivando
Tudo que se encontra indescoberto
Ensinando e aprendendo
Tudo o que há de mais certo.

Ela virá,
Para ser feliz,
Aprenderá 
Que basta que se queira
Para sempre,
Contigo!
O que nunca quer-se perder.

Ela virá,

Viver um amor 
Para amar e odiar,
Para dizer e desdizer,
E nunca irá deixa-lo! 
Mesmo que o dia cegue,
Mesmo que a vida leve,
E tudo fará sentido 
Quando olhares bem 
Caso tudo tenha sido perdido, 
No silêncio de si-mesma
Ama-te calada, 
Mais do que parece
E faz bem menos 
Do que tudo que sentiste merece.

Ela virá,

Para nunca mais voltar
A ser quem era
Ou fazer o que nunca
Quis que fosse dizer a alguém 
Que foste ela. 

Ela virá,
Quando tudo estiver morrido
Quando os sonhos se acabarem
E não pensar que fostes mais possível.

Ela virá,

Para escrever seus dias
Contigo, 
E não irás mais lembrar-te de falsos amores, 
Que tentaram acabar-te contigo,
Fingindo serem reais,
Que nunca mais serão especiais.

Ela virá,

De uma forma diferente
Mostrando os caminhos,  
Ligando as correntes,
Destruindo todas os falsos juramentos
Serás mulher de verdade! 
Serás mulher de verdade!
Desenhada por Deus,
Para destruir os dias 
Que não foram amados, 
Os dias que foram jogados
E perdidos 
Na imensidão do espaço,
Ela virá 
Como quem deseja 
Ter filhos, 
Como quem deseja
Ser especial, 
Como quem deseja
Poesia e música
Arte e amor
Livres!
Ela virá 
Para ser de alguém,
E não do mundo!
Ela virá 
Para compartilhar,
O tudo
Ate o fim de tudo
E Ate o fim,
Ela virá.







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