terça-feira, 22 de setembro de 2015

Navegante arrependido.

O navio,
Feliz seguia, 
Como nenhum Mar antes pudesse sorrir por toda a calmaria.
A viagem, 
Só começava, 
Tudo que não se quereria para sempre 
Se largava no coração ou se jogava no Mar.
E assim os mares 
Se tornaram tão cheio de coisas 
Que se misturavam sem sabermos 
O que havia dentro dele. 

O capitão gritava do alto do mastro,
Terra a vista, terra a vista!
E nossas vistas sentiram saudade
De tudo aquilo que parecia verdade. 
Enquanto o navio seguia,
Só queríamos esta em terra firme!

Baixamos a âncora da esperança,
E corremos pela areia como crianças,
Procurando em meio a selva 
O que perdemos antes de chegar ate ela. 
Pensavam os poucos tripulantes, 
Já cansei de ver o mar e agora me cansei de ver
Tudo isso aqui, quero voltar para casa,
Onde posso contar com alguém de verdade?
Onde nada lá é realmente selvagem? 
Onde conheci o meu amor de verdade?

Se eu pudesse voltar
Sem atravessar o mar a como eu quereria 
Não ter saído de lá, mas havia outra escolha
Sem que fosse essa de navegar,
Eu sou um tripulante, um descobridor 
Tudo que sou, sou, sem querer ser.

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