sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Minha filosofia.


Pertenço a minha cidade como quem tem um grande amor - como se eu pudesse morar em vários lugares e soubesse onde fica o meu, não importando o tempo. Em volta de mim há tantos prédios, e eu desejo tanto ajudar a construir cidades para que cada pessoa assim como eu possa sonhar. Tenho uma profunda admiração por aqueles que lutam e os que lutaram pelo que acreditam, pois nunca é simples se dedicar a algo por um bem maior do que a nos mesmos. Sou tão novo para pensar no passado e tão ingênuo para não pensar no futuro. Consegui criar um jeito próprio de escrever e toda beleza envelhece e morre, menos o que escrevemos com amor - porque o amor vem da alma e a alma não envelhece. Tantos gênios disputaram sobre a imortalidade da alma; Não vejo razão, nem nenhum sentido para que a alma viva após a morte. Porque para mim morrer sempre foi o maior sentido para que as coisas que fazemos e sentimos tenham valor - toda minha filosofia gira em torno disso. Não importa se algo criou ou se tudo fez-se em meio ao tudo. Não se valoriza algo ou alguém que sabemos que não vamos perder, que sabemos que não tem importância em nossas almas, em nossas vidas - ate nós o perdermos e sentirmos - toda a importância e todo o valor que se tinha tal pessoa isso por conseguinte se deve ao fato da falta, do vazio, do fim de tudo aquilo que amávamos tanto, que precisávamos tanto. Principalmente os que são próximos de nós, nisso ninguém discorda - ainda mais quando tal pessoa foi realmente importante em nossas vidas. Nunca quis ser o indiana jones e ficar vivendo aventuras, minha natureza não me diz que gosto disso, e no entanto, tenho que me aventurar contra ela própria, e isso não é bom. Têm pessoas que por fazerem mal a minha alma e ate das almas alheias - prefiro manter à distância. Tenho inimigos, e infelizmente nenhum deles tem vocação para ser poeta, não servem nem para que eu os odeie. Fui substituído por mim mesmo a um cargo sem patente e sem esperança que se possa mudar o mundo - e o nome dele se chama vida. Sou tão escravo do mundo quanto qualquer um que dá pontapés em coisas grandes ou pequenas, e talvez isso nos tornam diferentes de seres mesquinhos. Onde passei deixei saudades e estragos, assim como fizeram comigo. Onde passei também deixei um pouco do meus medos e dos meus segredos. Onde passei é um lugar que não existe mais, sou como minha alma apresenta. E minha filosofia diz o que penso por entre as pessoas que ora me odeiam, ora gostam de mim (do que escrevo) -  assim como sou, uma alma rebelde (Para sempre) dentro de uma eterna criança.           

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