segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Desculpem, não sou o mesmo louco de anos atrás.

Fomos trocados como quem troca uma roupa ou um brinquedo velho. Fomos usados como quem toma um picolé e joga o palito no chão. Fomos enganados como o filho que espera que o pai cumpra com sua palavra. E no entanto, quando nos olhamos no espelho, começamos a ver um ser totalmente diferente, que vai se transformando e se moldando ao longo do tempo. Como tenho negado tantas coisas que não me levam a lugar nenhum (ao menos os lugares que desejo realmente estar, tanto para minha alma como para meu corpo) - Só sigo desde então, o que os meus sentimentos mandarem. Vieram me bajular achando que sou o mesmo louco de anos atrás, uma pena, não me reconhecem mais e o tempo ajuda a sermos melhores e a voltarmos pelo caminho certo que insistimos em negar por queremos - ser quem nunca fomos de verdade. Quantas vezes nos frustramos seguindo por caminhos que não condiz com nossa própria natureza? Por que as pessoas não se aceitam da maneira que são? E preciso se entregar ao mundo ou ser igual a todos para viver a vida? Onde iremos parar com esses pensamentos? Não está na hora de nos libertamos e sermos o que somos? Sinto-me como se eu tivesse meus doze anos e brincasse de tentar adivinhar com meu amigo, qual forma tem aquela nuvem no céu. No meio da procura e da busca eu encontrei não a felicidade, mas o caminho para ela e só pode ser de um jeito - e que nos nascemos para compartilhar nossos sonhos. 

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